Finalizando as oficinas desse ano teremos Calé Miranda(RJ) e sua articulação entre Butoh e as Danças dos Orixás, a oficina é uma pareceria do projeto Casarão das Artes do Laborarte com o Conexão Dança.
Butoh - a dança das sombras- é uma dança que parte de uma motivação interna, de uma força vital concentrada no interior do corpo que explode para o exterior e provoca o movimento. Diz-se que o movimento que vemos fora é apenas o que “vaza” da dança que existe dentro do corpo. Esta perda de controle é causada pela potencia da energia concentrada neste corpo. Esta energia os orientais chamam de “QI” (tchi), é a mesma energia utilizada nas lutas marciais. Nós, brasileiros, podemos chamar de “Axé”, esta força necessária para trazer um Orixá do Orum para dançar no corpo do iniciado no Candomblé. O performer não está em transe, mas o descontrole de seus movimentos, o colapso de seu corpo, a impressão de um “corpo sem órgãos” nos leva a esta sensação. Entender este “Axé” da dança butoh e suas possibilidades na criação artística será o objeto principal de estudo nesta oficina.
Por que a dança butoh interessa tanto aos atores? Como utilizar a tensão e o fluxo de energia do butoh na construção teatral? Qual a importância da mitologia pessoal na criação? Como aproveitar uma técnica japonesa a partir de uma mitologia brasileira? Cabe texto numa performance de butoh?
Dirigido aos atores, bailarinos e a todos que tenham algo a dizer através do corpo, esta oficina visa encontrar um caminho além do texto dito por uma personagem. Tendo como ponto de partida a mitologia pessoal do performer vamos procurar a sua dança pessoal, a dança interior de cada um, aquela que está escrita em suas células, que traduz a sua ancestralidade e a reescreve para a linguagem contemporânea.
Calé Miranda(RJ) é diretor de teatro, coreógrafo e performer, com formação entre Rio de Janeiro, Londres e Paris. Dirigiu espetáculos de autores como Shakespeare, Beckett, Ghelderode, Garcia Lorca, Heinner Müller, Arrabal, Nelson Rodrigues. Recebeu os prêmios de Melhor Diretor e Melhor Figurino, pela montagem da peça “Quartett” de Heinner Müller. Foi diretor artístico da “Companhia Moderna de Dança do RJ” e performer da “Stanley Hamilton and friends Company” em Londres e é diretor artístico da “Cia. Da Ação!”.
“Conectando” com o Casarão das Artes/Oficina
“Butoh:Dançando com o espírito ancestral” com Calé Miranda(RJ)
Dias 06 e 07/JUN das 9h ás 13h no Laborarte
Público Alvo: Maiores de 16 anos com qualquer formação, atores e bailarinos profissionais ou amadores.Por que a dança butoh interessa tanto aos atores? Como utilizar a tensão e o fluxo de energia do butoh na construção teatral? Qual a importância da mitologia pessoal na criação? Como aproveitar uma técnica japonesa a partir de uma mitologia brasileira? Cabe texto numa performance de butoh?
Dirigido aos atores, bailarinos e a todos que tenham algo a dizer através do corpo, esta oficina visa encontrar um caminho além do texto dito por uma personagem. Tendo como ponto de partida a mitologia pessoal do performer vamos procurar a sua dança pessoal, a dança interior de cada um, aquela que está escrita em suas células, que traduz a sua ancestralidade e a reescreve para a linguagem contemporânea.
Calé Miranda(RJ) é diretor de teatro, coreógrafo e performer, com formação entre Rio de Janeiro, Londres e Paris. Dirigiu espetáculos de autores como Shakespeare, Beckett, Ghelderode, Garcia Lorca, Heinner Müller, Arrabal, Nelson Rodrigues. Recebeu os prêmios de Melhor Diretor e Melhor Figurino, pela montagem da peça “Quartett” de Heinner Müller. Foi diretor artístico da “Companhia Moderna de Dança do RJ” e performer da “Stanley Hamilton and friends Company” em Londres e é diretor artístico da “Cia. Da Ação!”.
“Conectando” com o Casarão das Artes/Oficina
“Butoh:Dançando com o espírito ancestral” com Calé Miranda(RJ)
Dias 06 e 07/JUN das 9h ás 13h no Laborarte
Inscrição com antecedência no Laborarte ou no Dia e Local, antes do início da oficina.
Vagas Limitadas.