Fabiano Carneiro Foto Tarciano Brito |
Na tarde do dia 02 de junho, ele esteve no Centro de Artes Cênicas do Maranhão (Cacem), onde versou sobre a renovação dos colegiados setoriais. E, no domingo (03) a discussão sobre Políticas Públicas de Dança no Brasil aconteceu no Espaço Cultural Russo ICI Museum.
Durante os encontros, Fabiano Carneiro apresentou os programas, editais e convênios da Funarte, para o intercâmbio, circulação e difusão de produções artísticas e culturais, como os editais de ocupação de circo, de salas e de teatros abertos para todo o Brasil.
Entre as ações mais interessantes, destaca-se o “Projeto Outras Danças” que fomenta a capacitação na área da dança através do intercâmbio de companhias ou profissionais de outros países. “No ano passado, em uma parceria com o Governo do Estado do Ceará, lançamos um chamado público nacional onde foram selecionados 26 bailarinos para participarem de residência em Fortaleza, no período de um mês, com dois coreógrafos, chileno e colombiano. O projeto culminou com a apresentação de solos e duos dos bailarinos participantes, durante uma semana de espetáculos”, destaca Fabiano.
Uma novidade para este ano, frisada por ele, foi o Prêmio Klauss Vianna 2012, que está previsto para ser lançado ainda no mês de junho. Segundo Fabiano, haverá um aumento no incentivo investido, de 4,5 milhões para 6 milhões, ampliando para 85 o total de projetos aprovados. Ainda para 2012, está prevista a abertura de um edital para Festival de dança, devendo contemplar projeto com realização em 2013.
Qualificação dos projetos – De acordo com Fabiano, tem se notado uma diminuição na quantidade de projetos inscritos na área da dança, e muitos não são aprovados porque não atingem as indicações dos editais lançados. “É importante que as pessoas estejam atentas para os requisitos dos editais, porque uma programação que não contemple o que está sendo exigido pode anular o projeto”, afirma.
Indagado sobre a participação do Maranhão nos editais da Funarte, Fabiano ressaltou que “ainda é muito baixa e precisa ser incentivada até pelos órgãos de cultura locais”.